Concello de Marín retira o nome da Rúa Rosalía de Castro. Comunicado da A A.C. Almuinha

Un atropelo infame das autoridades fascistas (do PP) do Concello de Marín.  

 A A.C. Almuinha quere denunciar que esta quinta-feira, 19 de janeiro, o governo local de Marim, do PP, vai consagrar com toda “la pompa y el salero” ao mais puro estilo Torrente a volta aos tempos de antes. Era urgente desde o ponto de vista da crise que nos embarga mudar rapidamente o nome da rua da nossa poeta nacional por excelência pelo de um casposo militar; pois todos sabemos que a poesia não ajuda à economia local mas sim as balas e os barcos de guerra.

Obrigado senhora alcaldesa porque a sua liderança e presença nestes actos de ressarcimento à família Janer e a sua calada quando não há serviço de ambulância nocturno e no fecho de Factoria Naval demonstram que os votos que a trouxeram ao gabinete municipal sabiam o que realmente é importante. A senhora alcaldesa, e deve ser uma enfermidade que se apanha no seu partido, pois todos os presidentes de instituições públicas sofrem desta doença, falam muito mas não fazem nada, e são grandes espertos em desviar a atenção para assuntos tão fulcrais como este. Nunca antes na nossa história houve tantos desempregados nas nossas paróquias e nas nossas casas, tantos novos a ir para fora.

Mas o importante é enviar mensagens aos navegantes e demonstrar que o revanchismo político é a bandeira com a que a direita se alimenta e trabalha, que há coisas com as que não se brinca e que devem ser como foram toda a vida, vamos como deus manda, com missa e todo como neste caso. Já nos imaginamos à nossa grande alcaldesa vestida de peineta e mantilha bendizendo, com padre incluído, a volta ao status quo. O estado da política local é uma maldição que as gentes de Marim parece que nos merecemos. O PP, que ganhou as últimas eleições mais por deméritos dos adversários que por méritos próprios, na quinta-feira vai reclamar o que é seu, pois entendem a administração pública como um botim do que há que tirar o máximo partido varrendo para casa sempre que seja possível.

Marim, a 18 de janeiro de 2011
A.C. Almuinha